GRUPO DE ESTUDOS EM CIÊNCIA, TECNOLOGIA & SOCIEDADE (NECSO)

Logo do NECSO

Líder: Ivan da Costa Marques (Colaborador Voluntário UFRJ)
Palavras-chave: sociotécnica; cartografias; controvérsias; Estudos de Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS); Bruno Latour

O grupo tem como campo de atuação os chamados Estudos de Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS), isto é, estudos interdisciplinares dos conhecimentos científicos e tecnológicos enquanto construções sociotécnicas. Na perspectiva dos Estudos CTS (dito STS, Science and Tecnology Studies, ou ainda Science-Technology-Society, no mundo de língua inglesa), os fatos científicos e os artefatos tecnológicos, os conhecimentos e as inovações, não podem ser bem entendidos se os aspectos técnicos forem colocados de um lado, os aspectos sociais de outro, e as análises forem assim compartimentalizadas.

No caso do Brasil, um país industrializado com [ciência &] tecnologia estrangeira, existe um vasto campo inexplorado de pesquisa das especificidades locais para:

1) descrever e explicar como conhecimentos e inovações científico&tecnológicas se conformam no mesmo processo em que indissociavelmente diferentes sociedades brasileiras se constróem;

2) simultaneamente construir/colocar/buscar/provocar/intervir fazendo diferenças. Este é o nosso campo de trabalho. O grupo não se pretende filosófico se a esta palavra for dada a conotação de distanciamento das coisas aplicadas.

Pelo contrário, o grupo NECSO tem como objetivo desenvolver abordagens de base material das questões científicas&tecnológicas: abordagens de perspectivas parciais das ciências&tecnologias que identifiquem a posição e o local destes saberes reconhecidos como conhecimentos situados, em tensão com sua universalidade, isto é, abordagens que incorporem as tensões o local x global, em suma, abordagens brasileiras das ciências&tecnologias, mas não abordagens nacionalistas com as matizes de reducionismo que este adjetivo convencionalmente carrega. Assim, o objetivo do grupo de pesquisa é contribuir para colocar os Estudos CTS em cena no Brasil e buscar outras historicidades como referência para o fazer tecnociência no Brasil e seu diálogo com a produção científica internacional.


GRUPO DE PESQUISA CAMPO TERAPÊUTICO E PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADE

Líder: Arthur Arruda Leal Ferreira (Instituto de Psicologia/UFRJ)
Palavras-chave: Psicologia; História das Ciências; História das Técnicas; Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade; laboratórios

A pesquisa atual se engaja em projeto mais amplo, que consiste em compreender os diferentes modos de produção de subjetividades engendrados pelas práticas psicológicas. Tal projeto maior se encontra em consonância com os pressupostos da Epistemologia Política de Isabelle Stengers e Vinciane Despret, assim como na Teoria Ator-Rede de Bruno Latour, John Law e Annemarie Mol. Para tais autores, o conhecimento científico se produz não como representação da realidade através de sentenças bem-formadas, mas como modos de articulação entre pesquisadores e entes pesquisados. De modo geral estes modos de articulação podem engendrar um efeito de maior recalcitrância (problematização das hipóteses, conceitos, instrumentos ou mesmo questões da pesquisa) ou docilização (extorsão da resposta dos entes investigados). Os autores citados apontam que nas ciências humanas, e em especial na psicologia, o efeito de docilização é maior que o de recalcitrância. Para investigar estes modos de articulação produzidos pelos saberes e práticas psicológicos, a proposta é observá-los através dos modos de engajamento que certas técnicas terapêuticas produzem no intercurso com seus usuários. As expectativas de desenvolvimento estão em seguir no aprofundamento da articulação com o campo de pesquisa, com toda a abertura que este possui.


LABORATÓRIO DE IMAGEM E CRIAÇÃO EM DANÇA . COMPANHIA DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DA UFRJ

LICRID

Líder: Prof. André Meyer Alves de Lima (Escola de Educação Física e Desportos/UFRJ)
Palavras-chave: poéticas do corpo; espaços; Filosofia; Ciência; Arte; Cidadania

O Laboratório de Imagem Criação em Dança (LICRID) foi criado junto com a implantação do curso de Bacharelado em Dança em 1994, para atender a demanda de uma das duas áreas de aprofundamento do curso. Sendo a dança uma arte etérea e instantânea que carece do registro da imagem para se tornar matéria de estudo, a conexão entre estas duas áreas de saber mostrou bastante profícua, permitindo uma grande produção de material artístico e didático, que está preservado no Laboratório.

Além disso, o LICRID possui um acervo das produções de dança em vídeo de grandes companhias de dança que servem de material para os alunos assistirem e pesquisarem. Após uma primeira fase em que o Laboratório era equipado com ilha de edição de corte seco, foram adquiridos equipamentos para montagem e edição digital. Essa mudança ampliou as possibilidades de produção e, com a implantação das disciplinas Cinema e Dança A, B e C, as produções em vídeo tornaram-se usuais no contexto das aulas. Hoje, dois projetos são desenvolvidos a partir das propostas iniciais do LICRID: o projeto Difusão e popularização da ciência através da arte coreográfica, sob a coordenação do professor André Meyer e o projeto PECDAN - Pesquisa em cinema e dança, sob a coordenação da professora Katya Gualter. Atividades: a) Desenvolvimento de projetos de pesquisa e de suporte para em projeto na área de dança e vídeo b) Produção de trabalhos científicos; c) Organização de atividades acadêmicas e eventos.


GT HISTÓRIA DA PSICOLOGIA - ANPEPP

GT HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

Líder: Prof. André Elias Morelli Ribeiro (Instituto de Psicologia/UFF)
Palavras-chave: Psicologia; História da Psicologia; História das Técnicas; Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade; Epistemologia; Piaget

O GT tem exercido papel fundamental junto à comunidade científica, contribuindo para o campo da pesquisa em História da Psicologia, em âmbito nacional e internacional, e para uma formação mais crítica dos psicólogos no Brasil. É formado por doutores e doutorandos de quatro regiões brasileiras, pertencentes a universidades federais e comunitárias, e possui uma dinâmica de trabalho que visa fomentar o intercâmbio e a cooperação entre pesquisadores e grupos de pesquisa em História da Psicologia, funcionando como uma rede de investigadores ligados a programas de pós-graduação. Essa dinâmica propicia parcerias colaborativas para a produção de livros, dicionários, edições especiais de periódicos científicos, escrita de artigos e realização de eventos da área. Além disso, o GT promove a articulação da História da Psicologia com áreas afins, tais como a Filosofia, a Epistemologia, a História da Educação, dentre outros.


GRUPO DE PESQUISA EDUCAÇÃO E DROGAS - GPED/UERJ

GPED

Líder: Profa. Maria de Lourdes da Silva (Faculdade de Educação/UERJ)
Palavras-chave: Rede Básica de Educação; História; formação continuada de professores; drogas; redução de danos

O Grupo de Pesquisa Educação e Drogas-GPED tem por objetivo fomentar pesquisas e discussões sobre questões relacionadas ao álcool, medicamentos e outras drogas no campo da educação em suas várias dimensões. Suas linhas de atuação são: 1 - Pesquisar programas e materiais didáticos e paradidáticos sobre drogas com o fim de analisar os parâmetros pedagógicos e curriculares orientadores dos conteúdos sobre o tema na educação escolar; 2 - Compreender as dificuldades de professores e estudantes para tratar o assunto no espaço escolar; 3 - Produzir novas abordagens pedagógicas para se trabalhar com o tema no espaço escolar e proporcionar formação continuada para professores em exercício, através de cursos de extensão e aperfeiçoamento. Desde seu nascimento, em 2017, o Grupo de Pesquisa Educação e Drogas-GPED tem expandido suas frentes de atuação, tendo firmado parcerias diversas como, UFRJ, UFF, Fiocruz, secretarias de educação, ABRAMD etc. O GPED apresenta 3 linhas de pesquisa a saber: a) Educação para as Drogas; b) Formação de professores da Educação para as Drogas; c) A Redução de Danos nas práticas educativas no Ensino das Ciências.


LABORATÓRIO DE ESTUDOS MARXISTAS (LEMA)

LEMA

Líder: Profa. Maria Mello de Malta (Instituto de Economia)
Palavras-chave: intérpretes do Brasil; Teorias Econômicas; Filosofia; controvérsias; políticas sociais; Economia e Cultura

O Laboratório de Estudos Marxistas (LEMA) desenvolve pesquisa e extensão de forma integrada com o ensino de economia política marxista e história do pensamento econômico no Brasil. Possui articulação com a Sociedade Brasileira de Economia Política por meio do GT de História do Pensamento Econômico Brasileiro no âmbito da qual realizamos Escolas de Primavera Intérpretes do Brasil (edições anuais) e os Mini-cursos do GT de História do Pensamento Econômico Brasileira - no Encontro Nacional da SEP. Além dos artigos individuais produzidos pelos membros do Laboratório editamos o livro Ecos do Desenvolvimento: uma História do Pensamento Econômico Brasileiro. IPEA/Centro Celso Furtado (2011) e estamos na elaboração do livro de Interpretações do Brasil. No campo da extensão o laboratório elabora e executa um conjunto de cursos de educação popular: a) Curso Economia Política Marxista - a distância no âmbito do Programa Latino-americano de Educação a Distância no PLED) - presencial em parceria com a UFRRJ em Nova Iguaçu, b) Como Funciona a Sociedade 1 e 2; c) Questão de Gênero; d) Comunicação e Expressão e e) Curso de Extensão Clássicos do Pensamento Social Brasileiro. As suas principais linhas de pesquisa são: a) Intérpretes do Brasil; b)Pensamento marxista e suas questões no século XXI; c) Desenvolvimento e subdesenvolvimento: uma proposta de retomada da sistematização do pensamento econômico Brasileiro pós 1964.


LABORATÓRIO PARATODOS

Líder: Profa. Marta Simões Peres (Decania/CCMN/UFRJ)
Palavras-chave: diversidade; inclusão; Ciências da Saúde; Dança; Arte contemporânea; Filosofia; Ciências Sociais; Antropologia; Cultura popular

O Laboratório PARATODOS integra ensino, pesquisa e extensão em dança e saúde. Dele nasce a Trupe DiVersos, um braço extensionista muito atuante, com sede no Campus Praia Vermelha/UFRJ. Os eixos centrais do Paratodos são a Dança e os Estudos do Corpo Humano. A partir daí, relações são estabelecidas com as áreas 1. da Psicologia, enriquecidas pela participação de pessoas com sofrimento psíquico, 2. da Sociologia, especialmente Estudos da Deficiência, 3. dos Campos da Saúde em geral, 4. das Artes. Coerentemente, o laboratório conta com colaboradores de diferentes áreas: teatro, dança, indumentária, cenário, música, assistentes sociais, psicólogos, especialmente envolvidos com a Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial. Partimos, enquanto pesquisadores cidadãos, do princípio de que todo ser humano, independentemente de sua condição psíquica ou de mobilidade e limitações, é um criador, de modo que trabalhamos sob uma perspectiva de transversalidade dos saberes e horizontalidade das relações, incluindo as profissionais. Nossos cronogramas e projetos são elaborados coletivamente e não hierarquicamente, ou seja, estudantes na acepção aqui empregada têm seu momento de professores, compartilhando ideias e projetando transformações na sociedade que se afinam com as perspectivas da Produção Partilhada do Conhecimento (BAIRON; LAZANEO, 2012). Nossas conexões se estendem para além da UFRJ, e incluem, por exemplo, o próprio Prof. Bairon, livre docente da USP, parceiros internacionais, com a professora Ellen Saur da NTNU, Noruega) e Pamela Block (University of Ontario, Canadá), dentre outros.


LABORATÓRIO INTERDISCIPLINAR DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES DA UFRJ (LIFE CAPES UFRJ)

LIFE-CAPES


Vice-Coordenação: Prof. Waldmir Nascimento Araújo Neto (Instituto de Química/UFRJ)
Palavras-chave: semiótica; Peirce; Educação; Ciência e Cultura; Filosofia; Química

O Laboratório LIFE é um programa da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que apoia a criação de laboratórios interdisciplinares de formação de educadores, e se compromete a promover o diálogo interdisciplinar. O objetivo do programa é criar ambientes que proporcionem aos estudantes de licenciatura uma formação baseada na articulação entre conhecimentos, práticas e tecnologias educacionais.


LAB 01

LAB 01


Líderes: Profa. Katia Correia Gorini (Escola de Belas Artes) e Profa. Ana Cecilia Mattos MacDowell (Escola de Belas Artes/UFRJ)
Palavras-chave: Arte & Tecnologia; Ciência & Arte; Sociologia da Arte e Epistemologia; História das Técnicas

O laboratório Lab-01 foi iniciado pela Professora Doutora Simone Michelin que ao se aposentar destinou a responsabilidade a?s professoras Ka?tia Gorini e Ana Ceci?lia MacDowell. O Lab01 é um espaço interdisciplinar e segue dedicado à pesquisa que integra além das Artes Visuais, as ciências da computação, ciências cognitivas, engenharia eletrônica, engenharia mecânica e música, sem perder o vínculo com técnicas tradicionais de materialidade explícita, como a cerâmica. O laboratório foca na criação de sistemas artísticos que combinam elementos tridimensionais e imagens, permitindo investigar diferentes formas de percepção e exploração estética. A proposta do laboratório é de promover o intercâmbio entre conhecimento técnico e artístico, explorando as possibilidades que a tecnologia oferece para a produção de imagens, espaços e situações. O Lab01 se destaca por promover a pesquisa artística em áreas tradicionalmente voltadas aos interesses científicos, utilizando o estado da arte como parte de processos inovadores que permitem expandir os limites da criação. O laboratório observa as fronteiras entre o real, o virtual e o tangível, oferecendo uma abordagem única sobre a exposição artística e questões da arte contemporânea, como a interseção entre a materialidade e o sutil, para atender às outras formas de percepção. Além disso, o Lab01 fomenta uma discussão ativa sobre as interações entre arte e tecnologia, questionando os limites e as possibilidades da criação artística na atualidade. Fisicamente, o Lab01 está localizado na Escola de Belas Artes, na Ilha do Fundão, na Cidade Universitária, no prédio JMM (Jorge Machaco Moreira), bloco D, sala 230, entre dois ateliês. Sua proximidade com os cursos de Artes Visuais, com ênfase em Escultura, e com a Oficina Integrada de Cerâmica da EBA/FAU reforça a conexão com técnicas artísticas tradicionais e contemporâneas. O laboratório também mantém vínculos de pesquisa com professores desses cursos e se integra a projetos extensionistas, como o A.R.T.E.2, Pé de Moleque e Enganando o Olho, coordenados por Kátia Gorini, Ana Cecília MacDowell, Aurélio Nogueira e Cristina Tranjan. Além disso, o Lab01 mantém importantes parcerias com outros laboratórios da UFRJ, como o LAMIE, LAMO, NANO e LAMAE, promovendo pesquisas colaborativas em arte, arquitetura, ciência e novas epistemologias. E vem agora iniciar a parceria e colaboração com o laboratório do NCE - NANOTECHNEURO.


LABORATÓRIO TEÓRICO E EXPERIMENTAL DE INTERFACES E INTERFASES (LATEXPII)

LATEXPII

Líderes: Priscila Tamiasso-Martinhon e Célia Regina Sousa (Instituto de Química/UFRJ)
Palavras-chave: Físico-química; Saúde; Meio Ambiente; Sociologia; Tecnologia; sustentabilidade; Educação; Epistemologia

Laboratório criado em 2009 pela Professora Dra. Célia Regina Sousa (coordenadora do LATEXPII) possui uma área total de 40 m2. A partir de 2014, além de sua idealizadora esse laboratório também passou a contar com a coordenação da Professora Dra. Priscila Tamiasso Martinhon. No LATEXPII se desenvolvem pesquisas, em uma perspectiva transdisciplinar, com a colaboração de pesquisadores nacionais e internacionais não só do GIEESAA (DFQ/UFRJ) e do GIMEnPEC (DFQ/UFRJ), mas também do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de Materiais (DFQ/UFRJ), coordenado pela Professora Dra. Angela Sanches Rocha. Além disso, desde sua origem, a equipe do LATEXPII participa de uma rede colaborativa de apoio a pesquisadoras de instituições públicas de educação básica e ensino superior.

Os trabalhos desenvolvidos com o apoio do LATEXPII envolvem pesquisas teóricas e experimentais no estudo de biointerfaces; formação de interfaces ordenadas; estudo do comportamento cinético de eletrodos modificados; estudo dos processos de difusão em membranas sólidas; aplicação de técnicas eletroquímicas ao estudo de problemas de saúde e meio ambiente visando uma abordagem interdisciplinar, além de problemas de corrosão, incrustação e ação de inibidores. As linhas principais envolvem desenvolvimento de tecnologia sustentável em uma perspectiva CTS.


LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA DE MATERIAIS E ELETROQUÍMICA (FQME)

FQME

Líderes: Priscila Tamiasso Martinhon e Célia Regina Sousa (Instituto de Química/UFRJ)
Palavras-chave: tripé Ensino-Pesquisa-Extensão; Educação; Físico-química; Saúde; Meio Ambiente; Arte; Epistemologia

Laboratório sob a coordenação das Professoras Priscila Tamiasso Martinhon e Célia Regina Sousa desde 2014. Nele se desenvolvem trabalhos de ensino, pesquisa e extensão, em uma perspectiva discente~docente~aprendente, com o envolvimento de partícipes tanto do Grupo Interdisciplinar de Educação, Eletroquímica, Saúde, Ambiente e Arte (GIEESAA), quanto do Grupo Interinstitucional e Multidisciplinar em Ensino, Pesquisa e Extensão em Ciências (GIMEnPEC). O laboratório possui uma área total de 26 m2 e conta com uma sala com temperatura e umidade controlada de 6 m2.

Os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos no FQME possuem uma natureza transdisciplinar e, apesar de consolidado na Físico-Química de Materiais (síntese, caracterização e aplicações eletroquímicas), dialoga em algum grau com as oito áreas de conhecimento estabelecidas pelo CNPq, como ilustrado pela produção do laboratório.


LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ASTRONOMIA CULTURAL (LEPAC)

Líder: Walmir Thomazi Cardoso (PPGHCTE/UFRJ)
Palavras-chave: Astronomia Cultural; História; Etno-história; Astronomia

OBJETIVOS Estimular as pesquisas acadêmicas em Astronomia Cultural no Brasil e na América Latina através da criação de uma rede de pesquisadores e estudantes de pós-graduação, nacionais e internacionais. Realizar a busca ativa de fontes da História da Astronomia e Etno-história da Astronomia com a finalidade de ampliar o acesso às fontes e repositórios para estudantes e pesquisadores nacionais e internacionais. Encorajar estudos cruzados em Astronomia Cultural em áreas de fronteiras geográficas do Brasil com demais países da América do Sul (Argentina, Peru, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana francesa, Paraguai e Uruguai). Incentivar o emprego de políticas públicas na forma de bolsas para estágios de estudantes de pós-graduação brasileiros em outros países e vice-versa. Encorajar a visita de professores e pesquisadores estrangeiros que atuam no mesmo campo e vice-versa.


GRUPO DE ESTUDOS SOBRE TEORIAS DO ÉTER E DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

Líder: Carlos Benevenuto Guisard Koehler (PPGHCTE/UFRJ)
Palavras-chave: História das Ciências; História da Física; Epistemologia

O grupo tem como objetivo proporcionar a discussão entre professores, alunos e ex-alunos do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia/HCTE da UFRJ sobre questões das áreas da História das Ciências, Epistemologia, Causalidade, Determinismo, História da Física e da Estrutura da Matéria e Questões Epistemológicas da Teoria dos Sistemas Dinâmicos.


LABORATÓRIO HIPATIA DE HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS, INOVAÇÕES E SOLUÇÕES

HIPATIA


Líder: Maria Leticia Galluzzi (Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais/UFRJ)
Palavras-chave: História e Filosofia da Ciência; Artes; Ciência da Cognição; Ciências Naturais

O Laboratório atende principalmente os Cursos de Graduação em Exatas da UFRJ (como Graduandos das Engenharias e do Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra), o Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, das Técnicas e da Epistemologia da UFRJ (Doutorado e Mestrado), e inovações tecnológicas para contínuo aprimoramento da missão do NCE junto ao alunado e sociedade. As três vertentes articulam-se transversalmente: História das Ciências Ensino, Pesquisa e Extensão dedicados ao estudo da História da Ciência para análise do pensamento e prática científica como fenômenos sociológicos históricos. Enfoca modificações estruturais em sistemas de conhecimento compreendendo-os como processos históricos e analisando a anatomia de estruturas cognitivas e epistêmicas, bases experimentais, circunstâncias culturais de produção, forças políticas e relações trans- e internacionais na construção de ciência, pensamento individual e sistemas de saber institucionalizados. Inovações e Soluções: Humanidades aplicadas a Tecnologia e Inteligência Artificial Ensino, Pesquisa e Extensão aplicando as Humanidades à produção e compreensão da Tecnologia. Envolve pensamento crítico sobre origens e consequências do impacto de Tecnologias e de dispositivos e mecanismos de Inteligência Artificial sobre modos de vida, Filosofia e Sociologia da Inteligência Artificial, e os desafios éticos, consequências emocionais, comunicacionais e societais. Inovações e Soluções: Construção Aprendizagem prática a alunos com background teórico para desenvolvimento de algum tipo de Solução Tecnológica. Ensino, Pesquisa e Extensão de soluções de desenvolvimento simples e econômico mediante problem-based learning, com soluções a situações reais que maximizem, com baixo custo, criatividade e eficiência, avanços e boas práticas em processos e procedimentos institucionais.


LABORATÓRIO TECNOASSIST: ESTUDOS SOBRE DEFICIÊNCIA, TECNOLOGIA ASSISTIVA E SOCIEDADE

Logo do grupo Deftas


TECNOASSIST

Líder: José Antonio dos Santos Borges (Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais/UFRJ)
Palavras-chave: Estudos sobre a Deficiência (Disability studies)

Os estudos sobre deficiência examinam o significado, a natureza e as conseqüências da deficiência. A deficiência é um conceito em evolução, de caráter multidimensional e o envolvimento da pessoa com deficiência na vida comunitária depende de que a sociedade assuma sua responsabilidade no processo de inclusão, considerando que a deficiência é uma construção social. Essa forma de análise vai além dos atributos biológicos, dando ênfase à interação entre a pessoa e as barreiras ou elementos facilitadores existentes nas atitudes e na provisão de acessibilidade, com ênfase no desenvolvimento e aplicação de tecnologia assistiva.

A missão do TECNOASSIST é promover a inclusão de pessoas com deficiência através do desenvolvimento de Tecnologia Assistiva. Este laboratório abriga projetos de grande abrangência voltados para proporcionar a pessoas com deficiência novas oportunidades com base na tecnologia de informática, além de projetos de grande notoriedade apoiados por nossas instituições parceiras. Os produtos gerados no Laboratório Tecnoassist são usadas por centenas de milhares de pessoas em todo Brasil. São produtos gratuitos que atendem principalmente a pessoas com deficiência visual e motora grave, utilizando tecnologia original. Diversos destes produtos são adotados oficialmente pelo Ministério da Educação em suas Salas de Recursos Multifuncionais. Mais de 90 por cento de toda impressão braile gerada no Brasil faz uso da tecnologia gerada neste laboratório. Além disso, são promovidos cursos e treinamentos a distância sobre Educação Inclusiva, Tecnologia Assistiva e outros temas relacionados a pessoas com deficiências, tendo sido atendidas mais de 10000 pessoas em todo país e em diversos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Alguns destes cursos são promovidos diretamente pelo Ministério da Educação, como parte de seus programas de Formação Continuada de Professores em Educação Inclusiva e Salas de Recursos Multifuncionais.


LABORATÓRIO-PLATAFORMA EXPERIÊNCIAS E EPIFANIAS

Líder: Igor Vinícius Lima Valentim (Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais/UFRJ)
Palavras-chave: História e Filosofia da Ciência; Epistemologia

Experiências e Epifanias é um grupo-laboratório-plataforma que busca romper com a noção tradicional de grupos exclusivamente de pesquisa. O laboratório-plataforma integra diferentes áreas do conhecimento e se apoia na transdisciplinaridade, articulando ensino, pesquisa e extensão, com o intuito de incentivar outros modos de ser, estar e sentir. O laboratório-plataforma realiza estudos, pesquisas, eventos, e outras atividades para trocar experiências, construir narrativas, aprendizagens coletivas, novas sensibilidades e proposições. Propostas concretas para problemas e para a construção de outras sociedades. Precisamos estimular relações, problematizações e aplicações apoiadas na alegria, no desejo, no estímulo à vida. Para isso, a universidade precisa ouvir mais, se abrir ao diferente, ao novo, aos desejos e curiosidades de todos os acadêmicos e da sociedade em geral. Buscamos estimular e valorizar a curiosidade e as experiências como pontos centrais, molas propulsoras de uma nova sociedade, de novas universidades. Construir uma sociedade mais igualitária, mais equânime, mais justa, com pessoas mais alegres e amorosas, passa por trabalhar propósito, desejo, tesão e curiosidade como aspectos fundamentais, assim como experiências e epifanias.


COMPLEXO DE LABORATÓRIOS DE MÉTODOS AVANÇADOS E EPISTEMOLOGIA (LAMAE)

Logo do laboratório LAMAE

LAMAE


Diretores de pesquisa: Profa. Maira Monteiro Fróes (Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais/UFRJ), Prof. Evandro Vieira Ouriques (Escola de Comunicação/UFRJ e Universidad de La Frontera, Chile), Prof. Alfredo Nazareno Pereira Boente (FAETERJ) e Profa. Marta Simões Peres (Decania do CCMN/UFRJ)

Sediado no Instituto Tercio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE/UFRJ), o complexo LAMAE inclui três laboratórios de pesquisa e dois de extensão, conforme detalhado adiante. O LAMAE representa um núcleo transdisciplinar de laboratórios de pesquisa científica nos diferentes campos do conhecimento, e um centro de criação em arte, ciência e tecnologia.

O complexo representa um desafio à estruturação hierárquica comum aos centros de laboratórios de problematização científica e de pesquisa experimental, abrindo-se à composição por pessoas e instituições que driblam barreiras disciplinares e delimitações institucionais, priorizando abordagens teóricas e metodológicas inovadoras que dependem de ampla liberdade de trocas. Os laboratórios deste complexo têm em comum o interesse em investigar a possibilidade de que os diferentes sistemas de regras que demarcam e isolam os campos de conhecimento podem revelar, se analisados em profundidade, mais semelhanças que diferenças, aproximando-se a partir de elementos enraizantes da racionalização humana. Desta forma, um enorme repertório de aproximações e recursos de integração entre os bolsões disciplinares se abre a pesquisas inter/transdisciplinares, unindo as ciências naturais experimentais, o grande campo da tecnologia (sobretudo as tecnologias digitais) e as humanidades, e representando um catalisador potencial para a desejável compreensão e controle de nossas capacidades criativas individuais e coletivas.

A proposta metodológica artsci, desenvolvida pelos laboratórios de pesquisa LANE e de extensão ANATOMIA DAS PAIXÕES (FRÓES 2015 – Technoetics Arts), prevê o desenvolvimento transdisciplinar da ciência, mediante diálogo de convergência e compartilhamento de processos de pesquisa e desenvolvimento dos diferentes campos de conhecimento humano, a partir do aproveitamento de toda a capacidade de racionalização. Nosso sistema metodológico alicerça-se através do tripé cognitivo definido pela emoção, razão e estética, como ferramentais indissociáveis da concepção e da prática científicas. Estruturado por este eixo triádico de inteligência criativa, entendemos que o nosso método reserva um forte potencial de contribuição para uma ciência que eficientemente contemple o bem-estar humano e o concilie com o bem estar do planeta enquanto organismo, tão desejado, tão urgente para todos e cada um de nós.

Concebido pela docente do PPGHCTE Profa. Maira Fróes ao longo de anos de experiências reconhecidas na interface arte, neurociências e epistemologia, e como resultado imediato da evolução dos laboratórios de pesquisa e extensão do grupo Anatomia das Paixões, por esta dirigidos, o complexo LAMAE vem crescendo em visibilidade acadêmica e extra-acadêmica. Desde sua fundação, compartilhada integrantes na qualidade de pesquisadores colaboradores e estudantes, em dezembro de 2013, o complexo LAMAE expandiu seu quadro de laboratórios associados que hoje integra pesquisadores de várias unidades e instituições, apresentando a seguinte composição geral:

LANE - Laboratório de Neuroepistemologia Experimental:

O Laboratório de Neuroepistemologia Experimental conjuga criação e pesquisa experimental controlada em torno das bases alicerçais da percepção e da estruturação de ordem das referências interpretadas como objetivas na experiência humana e suas consequências para a evolução do campo de conhecimento científico. Uma vez associando, em costuras transdisciplinares complexas, campos de conhecimento e problematizações tão distintos, representados nas artes, na filosofia – sobretudo na epistemologia, na ciência – especialmente nas neurociências, e na tecnologia (com ênfase em sistemas computacionais), o laboratório é sustentado por um arcabouço intelectual dinâmico, flagrantemente híbrido, e em constante remodelagem. Nas frentes de pesquisa científicas experimentais do laboratório, quando consideradas as redes de conexões conceituais abarcadas no levantamento de hipóteses científicas, na definição de modelos e métodos de pesquisa, destacam-se propostas de ruptura com os sistemas metodológico-experimentais tradicionais. Coordenação: Profa. Maira Monteiro Fróes (PPGHCTE e NCE/UFRJ)

ANATOMIA DAS PAIXÕES:

Nesta frente extensionista os objetos de ciência são explorados e apresentados ao público como enunciadores de êxtase e paixão humana. As questões abertas em ciência, idem, de forma a abrir-se à co-problematização com o público. No exercício de aulas teóricas, palestras, práticas de interface arte/ciência realizadas em espaços por vezes híbridos de arte e ciência, o conteúdo de inspiração e modelagem científica é explorado em mergulhos transdisciplinares, estendendo-se do atrelamento forma-função biológica, por exemplo, até o surgimento do homem que questiona e cria, numa demonstração sutil e gradual de nossa unidade de consciência. O estudante, o espectador, o humano em toda e qualquer categoria, é convidado e estimulado a uma percepção especular do corpo de elementos do conhecimento humano através de seus próprios sistemas de sensibilidade emocional, afetiva, estética, e de seus recursos cognitivos alargados pela capacidade de abstração imaginativa favorecida pelo tratamento e concepção artística dos objetos trabalhados. Este projeto acadêmico constitui-se numa iniciativa desafiante no sentido de combinar, de forma equilibrada, não hierarquizada, ciências, artes e filosofia, a partir dos sujeitos humanos e da sociedade. Integra atualmente o Programa Pró-Cultura UM RIO DE ARTE, CIÊNCIA E CULTURA (PR-5 UFRJ). Coordenação: Profa. Maira Monteiro Fróes (PPGHCTE/NCE/UFRJ e NCE/UFRJ) e Edmar Junior de Oliveira (ator e graduando em Assistência Social na UFRJ)

LATOD - Laboratório de Inovação Tecnológica e Tomada de Decisão:

O laboratório consiste em projetos de inovação tecnológica que tenham como objetivo a tomada de decisão em ambiente nebuloso através do uso da lógica fuzzy. As propostas de solução são direcionadas para as mais diversas áreas de atuação, acadêmica, industrial e/ou comercial. Coordenação: Prof. Alfredo Nazareno Pereira Boente (FAETERJ)

GEPGEL - Grupo de Estudos em Pesquisa Industrial, Gestão e Logística:

O Grupo de Estudos está comprometido em buscar soluções de forma a otimizar os processos logísticos, com ênfase na redução dos custos logísticos e da empresa em geral. Coordenação: Prof. Alfredo Nazareno Pereira Boente (FAETERJ)

LABMIND - Laboratório de Gestão Mental, Psiquismo e Instituições:

Aprofunda a investigação neuropsíquica da metodologia de mudança Gestão Mental, criada pelo docente do PPGHCTE Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques, e que vem sendo aplicada internacionalmente desde que foi anunciada em 2005. Esta é a metodologia com a qual a Psicopolítica da Teoria Social (nesta incluídas as teorias da comunicação, da informação, da gestão e da cultura), criada e sustentada em rede pelo mesmo pesquisador a partir do NETCCON-Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Psicopolítica e Consciência, da Escola de Comunicação da UFRJ, possibilita que o sujeito do psiquismo e das instituições supere em rede suas predisposições à manipulação, uma vez que a dominação, e portanto a emancipação, ao invés de serem ortopédicas, através do biopoder, são estéticas, portanto psicopolíticas.

Tratamos da superação epistemológica, teórica, metodológica e vivencial da fixação no axioma hobbesiano através da dissolução da experiência dualista de uma suposta irracionalidade dos desejos e do corpo e de uma insensibilidade da razão, que tem impedido historicamente as mudanças prometidas pelas teorias e metodologias, mas que porém tem gerado mais decepção do que mudanças sistêmicas. Essa capacidade de transformação da Gestão Mental vem sendo orientada teoricamente e comprovada empiricamente em tal dimensão que tem recebido crescentes reconhecimentos e prêmios internacionais de setores os mais diversificados, desde a sociedade civil organizada e seus movimentos, à clínica, a governos, a empresas e a instituições do porte da União Européia e da UNESCO. A Gestão Mental opera em uma compreensão integrada do indissociável conjunto corpo-mente -portanto da consciência como incorporada e da mente como órgão biocultural; o que é fundamental para dirimir a fratura gerada pelo trauma epistêmico do dualismo e suas consequências psíquicas e institucionais. O controle científico da capacidade desta metodologia de gerar tais reorganizações de ordem neuropsíquica são tratadas no LabMind em articulação com os sistemas de modelagem lógica não-tradicionais implementados no complexo de laboratórios LAMAE, que se aplicam à inteligência computacional. Coordenação: Prof. Evandro Vieira Ouriques (PPGHCTE/NCE/UFRJ, ECO/UFRJ e Universidad de La Frontera, Chile)

PARATODOS - Laboratório de Ensino-Pesquisa-Extensão:

Concebido e dirigido pela Profa. Marta Simões Peres, o Laboratório PARATODOS integra ensino, pesquisa e extensão em dança e saúde. Dele nasce a Trupe DiVersos, um braço extensionista muito atuante, com sede no Campus Praia Vermelha/UFRJ. Os eixos centrais do Paratodos são a Dança e os Estudos do Corpo Humano. A partir daí, relações são estabelecidas com as áreas 1. da Psicologia, enriquecidas pela participação de pessoas com sofrimento psíquico, 2. da Sociologia, especialmente Estudos da Deficiência, 3. dos Campos da Saúde em geral, 4. das Artes. Coerentemente, o laboratório conta com colaboradores de diferentes áreas: teatro, dança, indumentária, cenário, música, assistentes sociais, psicólogos, especialmente envolvidos com a Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial. Partimos, enquanto pesquisadores cidadãos, do princípio de que todo ser humano, independentemente de sua condição psíquica ou de mobilidade e limitações, é um criador, de modo que trabalhamos sob uma perspectiva de transversalidade dos saberes e horizontalidade das relações, incluindo as profissionais. Nossos cronogramas e projetos são elaborados coletivamente e não hierarquicamente, ou seja, estudantes na acepção aqui empregada têm seu momento de professores, compartilhando ideias e projetando transformações na sociedade que se afinam com as perspectivas da Produção Partilhada do Conhecimento (BAIRON; LAZANEO, 2012). Nossas conexões se estendem para além da UFRJ, e incluem, por exemplo, o próprio Prof. Bairon, livre docente da USP, parceiros internacionais, com a professora Ellen Saur da NTNU, Noruega) e Pamela Block (University of Ontario, Canadá), dentre outros.

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Nosso complexo de laboratórios LAMAE busca esclarecer como e por que qualidades subjetivas da experiência humana podem se revelar co-estruturantes da cognição. Esse é o viés a partir do qual nossas frentes de pesquisa se aplicam às ciências computacionais, e delas demandam recursos de estruturação teórica e operacional. Entendemos a computação como meio e fim em pesquisas contemporâneas que pretendam abordagens inovadoras, por um lado, dependentes do-, por outro, que fomentem o desenvolvimento de artefatos cognitivos que ampliem nossa capacidade de ação no mundo. Nossas frentes de pesquisa vêm penetrando bolsões de conhecimento de interface, nos quais as bases de organização física e funcional neurobiológicas, em níveis que vão do celular ao sistêmico comportamental, alimentam e forçam à rediscussão os estruturantes de ordem lógico-computacionais. Sistemas lógicos não tradicionais associados a modelos em geometria contemporânea avançada ancoram várias de nossas frentes de pesquisa, numa emergente neuroepistemologia computacional.

O distanciamento de natureza cognitiva do sujeito na prática e/ou no arcabouço teórico/filosófico da ciência deve ser desafiado, enquanto premissa, deve ser questionado experimentalmente, à luz de modelos científicos. Endereçamos a hipótese de que todas as bases expressivas do comportamento humano, narrativas/conscientes, e não narrativas/não conscientes, embutiriam eixos estruturantes racionais, eventualmente redutíveis aos modelos lógicos conhecidos. A natureza híbrida, multimodal do pensamento em ciência é um viés hipotético sobre o qual avançamos nossas pesquisas no laboratório. Porque o fortalecimento da ciência passa pelo resgate do valor criativo transformador que a condição humana garante à ciência.