Autoethnographic Descriptions in performance:
Lasts as long as a cigarette! and Salome danced!
Abstract
The goal of this article is to describe the performative program used in the creation of the dance performance Lasts as long as a Cigarette! And Salome danced! Through autoethnographic description, the text begins by presenting Salome as a behavior doubly experienced and restored based on her traces in my trajectory as a dancer. The theoretical question presents Salome as an entity, under the anthropological approach of the Amerindian perspective of Viveiros de Castro (2004); and as a way of existence for me in drawing and singing (SOURIAU, 2021). The autoethnographic writing shows methodological aspects of the research that generated the performance inspired by Salome, in the sense of pointing out references in art and science.
Downloads
References
COCCARO, Luciane Moreau. (D)escrições Autoetnográficas: performance em diálogo com abordagens de pesquisa antropológica. Revista Brasileira de Estudos da Presença, Porto Alegre, v. 11, n°. 2, 2021, p. 1–24. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/rbep/a/GztYmrvSG8sqW4sCX3Sq9NJ/?format=pdf&lang=pt> [Acesso em 14/04/2024]
DANTAS, D., & FROES, M. (2018). Corpos Sonoros. Revista Scientiarum Historia, 1(1), 8. Disponível em: < https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i1.221 > [Acesso em 14/04/2024]
FABIÃO, E. Performance, Teatro e Ensino: Poéticas e Políticas da Interdisciplinaridade. In: Cartografias do ensino do teatro / Adilson Florentino, Narciso Telles (orgs.). - Uberlândia: EDUFU, 2009. 328p.
FABIÃO, E. Arte Bra [recurso eletrônico]/ organizado por Eleonora Fabião, Luiza Mello, Marisa S. Mello; revisado por Duda Costa; projeto gráfico de Alexsandro Souza; pesquisadora Ana Pimenta. – Rio de Janeiro: Automatica Edições, 2021.
FELMAN, S. [Scandale du corps parlant. English] The scandal of the speaking body: Don Juan with J. L. Austin, or seduction in two languages. Meridian, crossing aesthetics. Originally published: The literary speech act. Ithaca, N.Y.: Cornell University Press, 2003.
FISCHER-LICHTE, E. Estética do performativo. Lisboa: Editora Orfeu Negro, 2019.
GELL, Alfred. Art and Agency: an anthropological theory. Oxford: Clarendon Press, 1998.
GELL, Alfred. A rede de Vogel, armadilhas como obras de arte e obras de arte como armadilhas. Arte e Ensaios, n°. 8, Rio de Janeiro, p. 174-191, 2001.
KOPENAWA, A., BRUCE, D. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. [Tradução Beatriz Perrone-Moisés; prefácio de Eduardo Viveiros de Castro] — 1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
LAGROU, Elsje. A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa/Acre). Rio de Janeiro: Topbooks, 2007, 565p.
LAGROU, Elsje. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: ComArte, 2009, 127p.
LAGROU, Elsje. Existiria uma arte das sociedades contra o Estado? Revista de Antropologia, São Paulo, v. 54, n°. 2, p. 747-780, 2013.
PHELAN, P. A. Ontologia da Performance: Representação sem reprodução. Publicado in MONTEIRO, Paulo Filipe(org). Revista de Comunicação e Linguagens nº24- Dramas. São Paulo: Editora Cosmos, 1997.
SCHECHNER, R. O que é performance? em Performance Studies: an introduccion, second edition. New York & London: Routledge, 2006, p. 28-51.
SOURIAU, E. Diferentes modos de existência. São Paulo: N1-edições, 2021.
TAVARES, Enéias Farias & WERNER T., Juliana de Abreu. Movimentos de dança e literatura: Salomé e a cabeça de João Batista no relato de Marcos. Repertório, (15), 2010, p. 176–186.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. O que nos faz pensar, [S.l.], v. 14, n. 18, p. 225-254, sep. 2004. ISSN 0104-6675. Disponível em: http://www.oquenosfazpensar.fil.puc-rio.br/index.php/oqnfp/article/view/197 Acesso em: 18 jan. 2023.
WILDE, O. Salomé. [1893} Tradução João do Rio. Rio de Janeiro: Martin Claret, 2009.
Copyright (c) 2025 Scientiarum Historia Magazine

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os artigos publicados na Revista Scientiarum Historia recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da Revista Scientiarum Historia como a editora original do artigo.